Hildon Chaves, Fernando Máximo, Sérgio Gonçalves, Adailton Fúria, Confúcio Moura e Ivo Cassol estão entre os nomes cotados para a disputa de 2026
Os cenários políticos de Rondônia já estão em ebulição com vistas às eleições gerais de 2026. Embora falte pouco mais de um ano para o pleito, a movimentação de dirigentes partidários e pré-candidatos à sucessão estadual e ao Senado é intensa, ganhando espaço no noticiário regional ao lado de temas como violência urbana, fraudes eleitorais e problemas climáticos.
Entre os principais nomes cotados para a disputa ao Governo de Rondônia está o ex-prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), que deixou a prefeitura em janeiro após dois mandatos bem avaliados e hoje preside a Associação dos Municípios de Rondônia (Arom). Outro forte concorrente é o deputado federal Fernando Máximo (União Brasil), o mais votado nas eleições de 2022, que já trabalha sua candidatura e integra a recém-criada Federação União Progressista.
O atual vice-governador, Sérgio Gonçalves (União Brasil), também figura como pré-candidato, com a perspectiva de assumir a titularidade em 2026 caso Marcos Rocha renuncie para disputar o Senado. No interior, ganha destaque o prefeito reeleito de Cacoal, Adailton Fúria (PSD), que conquistou mais de 83% dos votos em sua cidade e busca ampliar sua projeção estadual.
Ainda no campo dos experientes, ressurgem nomes como Confúcio Moura (MDB) e Ivo Cassol (PP), este último dependendo de mudanças na Lei da Ficha Limpa para confirmar elegibilidade. No Senado, o atual parlamentar Marcos Rogério (PL) deverá tentar a reeleição, mirando o apoio da base bolsonarista.
A sucessão estadual promete ser marcada pela disputa entre candidatos da capital e do interior, com negociações intensas em torno da escolha de vices capazes de garantir equilíbrio eleitoral.
Com menos de 13 meses até o início oficial da campanha, os bastidores rondonienses vivem dias de movimentação intensa, reconfigurações partidárias e alianças em construção. Como já dizia o ex-governador mineiro Magalhães Pinto: “a política é como nuvem: a gente olha, está de um jeito; olha de novo e ela já mudou”.
FONTE: OBSERVADOR.COM