A principal dúvida que paira sobre o caso é: como uma embarcação pode afundar sem apresentar qualquer rachadura ou dano estrutural?
A Marinha do Brasil abriu um inquérito para investigar o naufrágio do barco-hospital da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), ocorrido nesta semana no rio Mamoré, em Guajará-Mirim (RO). A principal dúvida que paira sobre o caso é: como uma embarcação pode afundar sem apresentar qualquer rachadura ou dano estrutural?
Fontes próximas à investigação revelaram que a embarcação não apresentava avarias em seu casco ou estrutura, o que reforça o mistério em torno das causas do acidente. Especialistas da Marinha foram designados para conduzir o inquérito técnico, que deverá esclarecer o que de fato provocou o naufrágio.
A situação ganhou repercussão nas redes sociais e veículos de imprensa. O senador Confúcio Moura, que era governador à época em que o barco-hospital começou a atender comunidades ribeirinhas, criticou a atual gestão por meio de um vídeo. Segundo ele, uma emenda no valor de R$ 1 milhão havia sido destinada para manutenção da embarcação. No entanto, o governo do estado não confirmou o recebimento ou a utilização desse recurso.
Fontes ligadas ao Palácio Rio Madeira rebateram as críticas de Confúcio e alegaram que o senador estaria tentando explorar politicamente o incidente, sem conhecimento dos detalhes da ocorrência.
Enquanto aguarda a conclusão das investigações, o governador Marcos Rocha determinou o envio imediato de outra embarcação para manter o atendimento às comunidades ribeirinhas afetadas pela interrupção dos serviços. A Sesau também informou que o barco-hospital será resgatado e passará por recuperação, devendo retornar às atividades em breve.
A expectativa é que o inquérito da Marinha traga respostas nos próximos dias, apontando com precisão o que levou o barco-hospital a emborcar e afundar em circunstâncias ainda não esclarecidas.
FONTE: JH NOTICIAS