Apesar das análises, especialistas destacam que o cenário ainda é hipotético e sujeito a mudanças conforme a campanha eleitoral se aproxime.
O cenário político para as eleições de 2026 em Rondônia pode ganhar novos contornos caso o senador Marcos Rogério (PL) decida disputar a reeleição para o Senado, atendendo a um possível pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro, e não concorra ao Governo do Estado. A saída de Rogério da disputa retiraria do páreo um dos nomes mais fortes para a sucessão do governador Marcos Rocha (União Brasil).
Nesse cenário, a corrida ficaria concentrada entre Hildon Chaves (sem partido), Sérgio Gonçalves (Republicanos) e Fernando Máximo (União Brasil), três pré-candidatos cujo principal reduto eleitoral é a capital Porto Velho. Embora ainda não haja clareza sobre o real potencial eleitoral de Sérgio Gonçalves, especialistas apontam que, caso sua candidatura se confirme, qualquer possibilidade de crescimento dependerá de um bom desempenho na capital.
A divisão dos votos em Porto Velho poderia criar uma vantagem estratégica para candidatos com maior penetração no interior. Pela lógica eleitoral, aquele que conseguir concentrar apoios fora da capital poderá sair na frente. Neste contexto, Fernando Máximo teria uma leve vantagem inicial.
Entretanto, o maior beneficiado com um possível “racha” de votos na capital poderia ser o atual prefeito de Cacoal, Adailton Fúria (PSD). Com forte base na região central do estado, Fúria também poderia conquistar parte do eleitorado de Porto Velho que tradicionalmente apoia candidatos oriundos do interior.
O exemplo mais recente desse fenômeno ocorreu em 2022, quando o senador Jaime Bagattoli (PL) garantiu a vitória após receber expressiva votação no interior e complementar sua vantagem com votos na capital.
Apesar das análises, especialistas destacam que o cenário ainda é hipotético e sujeito a mudanças conforme a campanha eleitoral se aproxime.
FONTE: JH NOTICIAS