Vereadores Everaldo Fogaça (PSD), Pedro Geovar (UP) e Breno Mendes (AVANTE)
A Câmara Municipal de Porto Velho aprovou, na tarde desta segunda-feira, a Resolução nº 10 da Mesa Diretora, que inclui mais três vereadores na Comissão de Transição da Coleta de Lixo, responsável por acompanhar a saída da atual empresa Marquise e a entrada da Amazon Fort, vencedora do contrato emergencial de seis meses.
Um dos principais pontos levantados pelos vereadores é a capacidade da Amazon Fort em executar o contrato emergencial, já que o valor mensal firmado é quase R$ 3 milhões menor do que o contrato atual com a Marquise. Para eles, há dúvidas se a empresa terá estrutura suficiente para atender todas as demandas de Porto Velho.
Atualmente, a Marquise realiza a coleta de lixo sem grandes reclamações da população, incluindo áreas de difícil acesso como os distritos ribeirinhos do Baixo Madeira e a região da Ponta do Abunã. Os parlamentares questionam se a Amazon Fort terá condições de manter o mesmo nível de atendimento.
Como exemplo, lembraram do episódio ocorrido em Candeias do Jamari, onde moradores protestaram contra a empresa, acumulando lixo em frente à Prefeitura e à Câmara Municipal.
Fiscalização reforçada
Diante dessas preocupações, a Mesa Diretora decidiu ampliar a comissão de transição, garantindo que os vereadores tenham mais ferramentas para fiscalizar e cobrar a qualidade do serviço. A expectativa é que ainda nesta semana seja apresentado o plano de trabalho da comissão, detalhando como será feito o acompanhamento da coleta de lixo durante o período de transição.
A decisão reflete o compromisso da Câmara Municipal em assegurar que a população de Porto Velho não sofra com falhas na coleta de resíduos, serviço essencial para saúde pública e qualidade de vida.