No coração verde da Amazônia nasceu Kim, um macaquinho alegre e cheio de vida. Ele corria entre as árvores, brincava com seus irmãos e saboreava os frutos doces da floresta.
Seus dias eram cheios de alegria, junto aos membros de sua família e de toda a comunidade .
Mas certo dia, homens cruéis apareceram. Armados de ganância, Caçadores de animais, que só destroem a fauna e a flora da floresta amazônica, apareceram e o capturaram usando armadilhas para animais.
Sua mãe, vendo aquilo ficou desesperada e começo a gritar desesperadamente.
Kim foi colocado em uma caixa escura e levado para longe de sua casa, rumo a um destino desconhecido. Cruzou todo o oceano atlântico, até chegar ao porto de Nova Iorque, nos estados unidos
Depois de uma longa viagem, acordou em meio ao barulho ensurdecedor de carros, luzes e arranha-céus: Nova Iorque.
Ali, não havia o cheiro da floresta, nem o calor do sol amazônico. Foi vendido pelos traficantes para um místico, que explorava a boa-fé das pessoas, usando animais para tirar cartas da sorte.
Seu novo “dono” era um homem frio e bandido, que o explorava nas ruas. Kim era obrigado a tirar cartas de sorte para os passantes.
De noite, passava fome, sede e tremia de frio nas calçadas geladas. O macaquinho, com os olhos cheios de lágrimas, erguia suas mãozinhas ao céu e orava:
— Meu Deus, Criador de tudo, tenha piedade, me concede ver minha família e meu amiguinhos no brasil novamente. Ouça minha oração, liberta-me! Quero voltar para minha casa, para minha família.
Os dias se arrastavam, mas Kim não perdia a fé. Ele acreditava que o Senhor ouvia suas súplicas.
E de fato, o grande Criador de todos os seres vivos enviou ajuda. Um anjo protetor dos animais passou por aquelas ruas e tocou o coração de um visitante: um promotor brasileiro de defesa do meio ambiente, que estava de férias em Nova Iorque.
Ao ver Kim, o promotor reconheceu imediatamente: aquele macaquinho era da fauna brasileira, protegido por lei. Indignado, aproximou-se e testemunhou seu sofrimento de Kim.
Movido por compaixão e justiça, procurou as autoridades locais
Explicou que aquele animal fora roubado da Amazônia, vítima do tráfico cruel. Com firmeza e amor, o promotor de defesa da floresta amazônica conseguiu que o governo americano libertasse Kim e prendesse o malvado explorador de animais
Depois de longos e sofridos anos, o macaquinho Kim embarcava de volta ao Brasil. Na viagem com os olhos cheios de lagrimas, e o coração pulsando de alegria, não se cansava de agradecer a Deus pela sua liberdade.
Quando a porta da caixa se abriu no meio da floresta, Kim correu como nunca. O cheiro das árvores, o canto dos pássaros e o abraço do vento o fizeram chorar de alegria. Encontrou novamente sua mãezinha, que nuca desistiu de pedir a deus seu filho de volta, e o abraço entre mãe e filho comoveu a todos presentes
Naquele entardecer dourado, Kim parou diante de uma árvore alta, ajoelhou-se no chão de folhas secas e orou:
— Obrigado, meu Deus! O Senhor realmente ama e cuida dos animais. Nunca devemos perder a esperança. Sempre confiaremos no Teu amor e no de Jesus Cristo.
E ali, no coração da Amazônia, Kim aprendeu a maior lição: mesmo em meio à dor, Deus jamais abandona Seus filhos. A gratidão, a fé e o amor são as asas que nos devolvem a liberdade.
FONTE: FOLHA FILMES COM FOLHA RONDONIENSE