quinta-feira, setembro 11, 2025


Deputado Fernando Máximo cobra transparência sobre pedágio na hidrovia do Madeira

Segundo o parlamentar, a proposta ainda carece de informações claras à população, especialmente aos ribeirinhos e comerciantes que dependem do transporte fluvial

O deputado federal Fernando Máximo (União Brasil) manifestou preocupação em relação ao processo de privatização da hidrovia do Rio Madeira, que prevê a cobrança de pedágio para embarcações que utilizam o trajeto. Segundo o parlamentar, a proposta ainda carece de informações claras à população, especialmente aos ribeirinhos e comerciantes que dependem do transporte fluvial.

“Estão querendo privatizar o Rio Madeira sem que a população saiba exatamente o que está acontecendo. Cadê a Antac? O Denit? O Ministério dos Transportes? Estamos oficiando todos esses órgãos para buscar informações, porque não podemos aceitar nada feito às escuras”, afirmou Máximo..

O deputado destacou que ainda não há definição sobre quanto será a tarifa, quais tipos de embarcações pagarão, onde estarão localizados os pedágios e de que forma isso impactará a economia da região. A ausência de audiência pública, segundo ele, agrava o cenário de insegurança.

“Vai aumentar o preço dos combustíveis, dos materiais de construção e de outros produtos essenciais que chegam por meio das balsas. Isso afeta diretamente a vida das pessoas no Baixo Madeira, em Porto Velho e em todo o estado”, alertou.

De acordo com Máximo, o leilão da concessão está previsto para o primeiro trimestre de 2026, mas até agora não há clareza sobre os termos do projeto. Ele também questiona a competitividade da economia regional, já que produtos exportados via Manaus podem encarecer com a cobrança.

“Nós precisamos de esclarecimentos e é isso que estou cobrando. Vamos lutar para que a população seja ouvida e que haja audiência pública antes de qualquer decisão. O que está em jogo é o futuro da economia da nossa região e a qualidade de vida do nosso povo. Contem comigo sempre”, concluiu o parlamentar.

FONTE: ASSESSORIA PARLAMENTAR – CÂMARA DOS DEPUTADOS

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