Ele falou sobre planejamento financeiro e alertou sobre o perigo do crédito informal
Apresentado pelo jornalista e advogado Arimar Souza de Sá, o programa A Voz do Povo desta segunda-feira 23) recebeu o jornalista e economista Gomes de Oliveira, que falou sobre a questão do planejamento financeiro.
De acordo com Gomes de Oliveira, é necessário que o cidadão comum esteja sempre anotando todos os seus gastos do mês, para entender através do que entra e do que sai, como está a sua saúde financeira.
“A sua despesa tem que ser administrada de acordo com a sua renda para o convívio do seu orçamento doméstico. É necessário ter anotado todo o dinheiro que vai entrar e eleger as despesas necessárias, evitando gastos supérfluos. É necessário criar um orçamento doméstico antes de tudo”, destacou Gomes de Oliveira.
Ele também esclareceu sobre as despesas fixas e variáveis, que permeiam o orçamento mensal de todo trabalhador.
“O orçamento doméstico é uma composição de receita, que se traduz em salarios e outras rendas e de despesa que são divididas em despesas fixas e variaveis , as despesas fixas incluem aluguel, água, energia eletrica, internet, mensalidade das escolas das crianças entre outras, e não tem como você se desvincular delas. Já as despesas variáveis são gastos com alimentação, remedios, manutenção de objetos como carros e equipamentos domésticos, entre outros, essas voce tem como controla-las, é preciso estar preservado para esses intempéries da economia”, falou Gomes de Oliveira.
O economista Gomes de Oliveira destacou o cartão de crédito como um dos principais vilões do orçamento financeiro, isso quando o cliente não consegue lidar com o pagamento das faturas. “É um instrumento que precisa ser utilizado com muita sabedoria, porque o dia de vencimento do cartão sempre chega. Você pode negociar parcelas e juros com o comerciante, tem que
tomar cuidado porque ele é uma navalha na carne. As operadores gostam é quando os clientes atrasam as faturas”, comentou Gomes de Oliveira.
Ele também fez um alerta para que de forma alguma o cidadão procure dinheiro emprestado fora dos canais formais, como por exemplo, de agiotas. “Ou você tem a sua reserva de liquidez financeira, que é o saldo do banco, ou os cartões. O que não é recomendado é pegar dinheiro com agiota, com terceiros, que cobram juros abusivos no valor emprestado”, relatou Gomes de Oliveira. Por fim ele argumentou sobre a cultura de consumo que atualmente faz parte da vida dos jovens brasileiros.
“A cultura de consumo está enraizada nas atuais gerações pelo fato dos pais desejarem sempre suprir as necessidades de consumo de seus filhos, é preciso ter controle no seu orçamento para poder fazer frente à sua despesa”, finalizou Gomes de Oliveira.
FONTE: RONDONOTICIAS